terça-feira, 30 de março de 2010

Far away

Far away
The ship is taken me far away
Far away from the memories
Of the people who care if I live or die

sexta-feira, 26 de março de 2010

Carta pra mommy

A saudade dói e pesa tanto que é praticamente possível tocá-la. Queria tanto, mas tanto que o caminho pro meu sucesso fosse mais prático e...perto de você. Ou que, eu não tivesse cometido tantos erros pra eu conseguir me tocar pra o que eu nasci. Sempre fui mais de escrever a falar. Mas hoje sei que esse é o caminho para o meu sucesso. E quem sabe de pontes aereas de São Paulo a Montes Claros pra você e pra mim. De viagens que nós duas poderemos fazer. Mas não quero falar do futuro. Quero falar do presente que se prende a você.

Sinto tanto sua falta! Sinto tanta saudade das nossas conversas, dos desabafos, das lágrimas, dos risos, dos seus gritos e eu em pânico por causa dos seus gritos! E eu pedindo pra você falar baixo, mas gritando e você gritando mais ainda, e eu em pânico...e tudo vira uma bola de neve. Sinto falta de sentar ao seu lado em silêncio, sabendo que tá tudo bem, porque você está lá por mim e eu lá por você. Sinto falta de cuidar de você. Sinto falta. Sinto. Falta.

E tudo isso, feito com amor. O mais profundo amor. O mais puro amor. O mais lindo amor. Choro igual um bebê praticamente todas as noites querendo o teu colo e com saudades do teu cheiro. Choro por tudo que eu já podia ser pra você e do que eu quero ser pra você. E essa tristeza de saudade mista de amor me impulsiona ainda mais pra vencer.

E, choro de alegria também, porque se existe algo que eu tenho orgulho nesse mundo, é ser tua filha. É ser estupidamente parecida com você. Não como a Ana Clara, mas sei que quando me olho no espelho, vejo você. E isso me dá uma alegria TÃO grande! Que você nem imagina.

Sabe mamãe, penso em você sempre. E esse meu jeito meio ausente, meio calado, meio apático, não é de propósito. Queria estar mais perto e queria não sentir vergonha em pedir colo, ou abraço, ou carinho, ou falar eu te amo. E a verdade é que sou o ser mais carente do mundo e queria sempre você pertinho de mim. Me dando carinho, colo, deixando eu mexer nos teus cabelos, sentir teu perfume, e te dizer todo santo minuto que eu te amo mais que minha vida e que tenho um puta orgulho de ser a tua filha.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Minha cota de caridade

Sabe, o que eu senti por você chegou a ser amor. Eu realmente pensei que seria você. Mesmo sabendo, lá no fundo que podia não dar certo. Já que eu era sua pessoa substituta e você o meu substituto. Essa coisa de pessoa substituta é daquele filme, sabe qual? Não né, você nunca gostou das coisas que eu gosto. Nem eu das coisas que você gosta. Era algo meio sem noção, nós dois namorando.
Você lembra daquele outro dia em que você foi me buscar pra ir numa festa e estava bêbado com a boca cheia de brilho? Acho que minha vida estaria diferente agora se eu tivesse te dito pra ir embora e nunca mais me procurar. Mas, pra quê, né, eu não gostava de você e você também não gostava de mim mas éramos substitutos. Nem liguei porque quando eu voltasse pra BH isso seria apenas uma lembrança meio turva das minhas férias.

Acho que tudo ficou sem rumo quando começamos a namorar. Foi um erro? Não sei. Vai ver que essa tentativa (minha) desesperada de você ser O Cara foi errada. Olha que lindo, ela está com alguém que nunca namoraria. Olha que santa. Chego a pensar que esse relacionamento se fez pra eu aumentar o meu ego. Eu não ficaria sozinha e você passearia com a garota nova na cidade. Puta mão na roda! No fundo, bem lá no fundo, eu sabia. A gente sempre sabe. Sempre.

Mas teve um momento que eu realmente acreditei em nós dois. Acho que foi no mesmo momento que você se cansou e foi covarde o bastante em continuar com essa palhaçada. Eu tinha acabado de chegar na cidade e estava com você. Só com você. Você não podia me deixar livre e deixar eu ir pra cama com aquele cara do Civic, ou com aquele empresário, ou com aquele lindo e louco parente do prefeito.

Tudo mudou naquela maldita festa, naquele maldito lugar, com aquelas malditas
pessoas. E eu, antes tão centrada, me tornei maldita e impulsiva. E falei coisas que nunca imaginei falar e fiz coisas que nunca imaginei fazer. Sabe, por isso falo que a gente não se conhece. Tomo essa experiência como exemplo quando vou falar sobre autoconhecimento. Você é um exemplo do que não devo seguir. Do que não deu certo. Do canalha dissimulado que tem medo de ficar sozinho.
E você me apresentou pra todas as qua você ficou. E eu fiquei amiga de todas as que você ficou . E elas se tornaram minhas amigas e você se fudeu. Rá! Mas mesmo assim me senti humilhada. E independente disso, não guardo mágoas, porque você é tudo que eu não quero pra minha vida. Você foi uma caridade. Minha cota de caridade com malandros que não querem crescer na vida.
E pra provar pra mim que eu era capaz e mostrar pra você que eu era melhor, eu dei praquele cara do Civic, e praquele empresário e praquele lindo e louco parente do prefeito.
E, mesmo não guardando mágoas, você é o tipo de pessoa que eu não quero no meu convívio. E, sendo senhora da minha vida, tenho o direito de escolher quem eu quero ou não ao meu lado. Entende? Depois desse tempo, olho pra sua vida e constato que você está da mesma forma. Você se contenta com seu Ensino Médio e com o seu salário mínimo. Eu não me contento porque quero fazer parte dos que deram-certo-na-vida e sei que o céu é o limite. Minha vida não se resume a duas cidades de interior. Minha vida se resume em volta ao mundo. Tá vendo, a gente nunca ia dar certo mesmo. Mas sim, o que eu senti por você chegou a ser amor.

terça-feira, 23 de março de 2010

O tempo que já foi exato...

Mais um dia com o coração cheio de expectativas e com os braços cansados de tanto tentar abraçar o mundo. Sei que é em vão, mas, vai que um dia eu consigo? Minha vida toda lutei contra todos e principalmente contra a minha mente. Todo santo dia ao abrir os olhos repito como um mantra: Eu sou capaz. Eu posso. Eu consigo. Stay away pessimismo.
Sou uma pessimista. Olha só, mas não parece! Mas, sim, sou pessimista. Minha diferença está no não tentar ser pessimista 24h por dia e conseguir ver as expecativas. Olha ela de novo: expectativa. Não sei qual é o momento que ela deixa de ser essa coisa legal que nos faz crescer e passa a ser essa coisa chata que nos dá esse friozinho na barriga e a taquicardia. Mas acontece. Sempre.
Sempre tive paciência pra tudo. Sempre pensei muito antes de abrir a boca. Melhor ficar calada do que se passar por idiota, né? Sempre repeti mentalmente o que minha mãe me diz: tudo tem seu tempo.
Ok, e o meu tempo? Quando vai chegar, moço? Percebi que meus vinte e poucos anos não são grande coisa, mas também não são tão poucos assim. O tempo que parece tão exato quando somos mais jovens não está mais aqui. E começo a ter a mesma pressa na qual esse tempo marcha.
Nunca fui exemplo de porra nenhuma nessa vida. Só quero vencer e ser feliz. Mas olha, que coisa mais capitalista e individual. Sim, sou essa sim. Cansei de tentar ser politicamente correta só pra evitar confusões. Eu estou a procura de todas as cofusões possíves! Quero gritar pro mundo que estou pra briga e que o sucesso é meu e ninguém tasca!
Porque o tempo que eu tinha certeza que estava em minhas mãos, não existe mais. Porque a calma que eu tinha por saber que o mundo sempre vai estar no mesmo lugar no amanhecer, não existe mais. E tudo que eu quero é comprar o ingresso praquela roda gigante que todos que deram-certo-na-vida estão. Tem lugar pra mais uma, moço? Não, melhor cabine dupla, por favor, vai que o meu amor chegue numa volta dessas.

domingo, 21 de março de 2010

Se eu peco...

Mommy e sua sutileza

Enquanto isso, no orkut:

Minha filha, cadê você que sumiu?! Não mandou mais notícias nem nada. Manda notícias pelo amor de Deus porque senão eu morro. É sério! E por falar em morrer, sabe aquele cara*? O pai daquela sua amiga*! Pois é, morreu.
Dá sinal de vida, tá? Te amo! Beijos!

*Acho melhor poupar nomes.

National Geographic? No way!

- Que foi?! O que você quer?
- Ai, desculpa, mas tou com medo de ficar sozinha.
- Mas medo por que, gente? Você nem viu filme de terror!
- Não sei. Tou com medo. Ah, vi sim! Na sexta! Estava vendo aquele programa de assombrações na Discovery. Tinha um menininho endiabrado, que olha, morri de medo.
- Mas POR QUE você viu?
- Não tinha nada menos pior na TV. Daí, deixei lá.
- Você não regula. É sério.
- Meu, tem National Geographic!
- Ah, não, National Geographic não! Os bichos tem a vida sexual melhor do que a minha. Portando, não. Muita judiação.
- HAHAHAHA, louca. Você é louca!
- Ah, colocasse na Cartoon. Passa Picapau, Tom & Jerry. Eu sempre assisto, sabia?
- Eu sei, mas não tava passando. E desenho por desenho, prefiro Family Guy.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Já vou, será?

Eu quero ver o mundo.

Eu sei, não é esse lá.

Por onde andar?

Eu começo por onde a estrada vai.

E nao culpo a cidade, o pai.

Vou lá, andar.

E o que eu vou ver? Eu sei lá!

Não faz disso esse drama, essa dor.
É que a sorte é preciso tirar pra ter.
Perigo é eu me esconder em você.
E quando eu vou voltar, quem vai saber

se alguem numa curva me convidar,
eu vou lá, que andar é reconhecer, olhar.

Eu preciso andar um caminho só.
Vou buscar alguém, que eu nem sei quem sou.

Eu escrevo e te conto o que eu vi.
E me mostro de lá pra você.
Guarde um sonho bom pra mim.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Sabe a garota do copo de água?



- Sabe a garota do copo de água?
- Sei.
- Se parece distante, talvez seja porque está pensando em alguém.
- Em alguém do quadro?
- Não, um garoto com quem cruzou em algum lugar, e sentiu que eram parecidos.
- Em outros termos, prefere imaginar uma relação com alguém ausente que criar laços com os que estão presentes.
- Ao contrário, talvez tente arrumar a bagunça da vida dos outros.
- E ela? E a bagunça na vida dela? Quem vai pôr ordem?

Cena e trecho: Le fabuleux destin d'Amelie Poulain

Quadro: Le déjeuner des canotiers (1881) - Pierre Auguste Renoir


sexta-feira, 12 de março de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

1:48 am

Quase duas da manhã e a lembrança chega de mansinho pra me pregar peça... Tenho que acordar cedo, mas ainda busco o que eu mesma nem sei o que é. Vontade de ouvir alguma música, mas está tarde, todos dormem e meu fone foi levado por algum duende filho da puta. Fico assim, querendo, buscando, correndo atrás de tudo mas acho que, na verdade, quero achar a mim. Vou fumar mais um cigarro, escovar novamente os dentes, deitar e me obrigar a dormir. Bonsoir!

sobre a espera no banco

Cheguei ao banco e tinha uma menina parada na porta giratória com um colete azul ridículo que a fazia parecer 3x menor do que é. Pedi informação e ela me mandou pra outra menina com o mesmo colete que me mandou entrar numa fila e repetir pela 3ª vez o que eu tinha dito pra elas.

O senhor me perguntou se alguém já tinha me dito sobre minha semelhança com a Angelina Jolie. Ri alto do comentário, o que fez todas as pessoas olharem pra mim, porque não sei rir socialmente. Ele disse que sim, que minha boca parecia com a dela, o que me fez questionar o porque dele não me dizer diretamente que minha boca parecia com a da Angelina, mas não disse. Ele disse que era pra eu pegar a senha e esperar eu ser chamada. Senha 088.

Tenho pânico de portas giratórias de banco. Estou sempre preparada pro alarme soar, a porta travar, todos do banco olharem para mim e eu ter que voltar desajeitadamente pra colocar meus pertences naquela portinha mágica. O que me faria passar mais vergonha ainda porque minhas bolsas são sempre uma confusão. Até achar o que travou a porta seria um custo. Mas a porta não travou.

Entrei e procurei uma cadeira mais segura pra sentar. Leia-se: sem ninguém ao lado. Mas não achei. Sentei ao lado de uma loira que estava lendo uma revista com a Beyoncé na capa. Logo me arrependi de não ter levado o livro que estou lendo, porque tinha apenas um cara desajeitado e lento atendendo toda aquela gente. Ele tinha um maxilar maravilhoso envolto por uma barba por fazer. Mas a camisa que ele usava era de um laranja tão horroroso, que interrompi imediatamente minha leitura do macho alfa.

Ah, a impaciência da espera. Comecei a olhar pra todos os lados. Sacodir a perna. Abrir a bolsa procurando não sei o que, olhar as unhas e me martirizar mais uma vez sobre o livro que eu tinha esquecido em casa.

Um homem que estava uma cadeira depois da minha, começou a reclamar sobre a espera. Olhei pra ele e constatei: gay. Já gostei, porque está pra existir alguém que goste mais de bibas do que eu. Relaxei e comecei a conversar com ele.

Em 10 minutos de conversa já eramos amigos de infância. Eu contei sobre minha mudança pra capital e ele sobre a filha que tinha e que estava indo embora pra Minas. Quase uma história inversa, porém eu não tenho filha, e não sou gay. Ele me deu uma balinha macia, que eu aceitei de imediato e só lembrei sobre não-aceitar-balas-de-estranhos quando cheguei em casa e fui jogar o papel de bala fora.

A senha dele era 086, mas ele estava lendo 680. Quase perdeu a vez. A senha dele foi chamada. A minha não muito depois. Mudei meu endereço no sistema. Fiz meu cartão cidadão. Agradeci a educação do senhor que me atendeu e voltei pra casa. Sem antes passar na floricultura e comprar um vaso de flores. Flores tais que, de acordo com minha amiga, são pra levar pra cemitério. Mas deixa, é flor, é viva e deixou o apartamento mais delicado.

terça-feira, 9 de março de 2010

18/02/08

Os dias e as noites em BH estão cada vez mais lindos. Não sei exatamente se é pelo fato de estarem realmente lindos, ou, se é pelo meu estado de espírito. Dias lindos! Sol forte, céu de brigadeiro... Noites perfeitas, a lua maravilhosa imponente no céu e as poucas estrelas que são possíveis de se ver. Me recuso a dormir enquanto a lua não se vai no horizonte.

Há dias o tempo não fica nublado. Sempre amei esses dias. Sempre achei que caracterizam um pouco a minha personalidade. Há quem diga que são dias feios, mas me encontro particularmente neles. Independente disso, estou feliz pelos dias que se passaram, que se passam e que passarão, amém. Minhas noites estão sendo embaladas, principalmente, ao som de Fiona Apple, Cat Power, Amy Winehouse, Yann Tiersen e claro, Bob Dylan.

Hoje, sábado 15 de fevereiro, fui obrigada a comprar uma garrafa de vinho barato para me acompanhar pela noite afora. Estou bem sim. Muito, aliás. Olho no espelho e começo a enxergar a Tábatha que sempre quis ser. Ok, claro que tem isso ou aquilo (como aqueles 3kg que sempre quero peder, por exemplo) que sempre achamos que podemos melhorar. Mas isso já não me faz perder a cabeça. Porque to-do-mun-do é assim.

Sim, estou feliz e serei ainda muito mais, amem. Este aqui é o meu lugar e é onde eu queria estar. Tenho o mundo a fora para descobrir e tudo me indica que o conquistarei com a força da minha vontade. Sou quem sou e faço o que quero. Como é bom ter as palavras como companhia. Minhas? Melhor ainda!!!

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Depois disso passei por outras duas cidades e agora me encontro em São Paulo. E, o que eu tenho certeza é de que eu não tenho certeza de nada.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Diga não aos covardes

Intenções soltas e desejos desconexos. Esse mistério todo é uma violência contra a minha inteligência. Sejamos diretos para não sermos idiotas: eu te quero. Você me quer? Não sabe? Ah, então vá pra puta que te pariu. (E vá ser vago na casa da sua mãe porque embaixo da sua manga eu não fico mais!)
Seja inteligente, faça jus à espécie, seja Sapiens. Perceba o sinal verde, ultrapasse. Eu não sou morna e, se você não quiser se queimar, morra na temperatura do vômito. E bem longe de mim.
Eu ainda quero muito. Quero as três da manhã de um sábado e não as sete da tarde de uma quarta. Vamos viver uma história de verdade ou vou ter que te mandar pastar com outras vaquinhas?
A sorte é sua de ser amado por mim e eu quero agora, ontem, semana passada. Amanhã não sei mais das minhas prioridades: posso querer dormir com pijama de criança até meio-dia, pagar 500 reais numa saia amarela, comer bicho-de-pé no Amor aos Pedaços ou quem sabe dar para o seu chefe em cima da mesa dele.
É assim que vivo, masturbando minha mente de sonhos para tentar sugar alguma realização. É assim que vivo: me fodendo. Calma, raciocínio e estratégia são dons de amor que pára para racionalizar. Amor que é amor não pára, não tem intervalo, atropela.
Não caio na mesma vala de quem empurra a vida porque ela me empurra. Ela faz com que eu me jogue em cima de você, nem que seja para te espantar. Melhor te ver correndo pra longe do que empacado em minha vida.

Tati Bernardi

quarta-feira, 3 de março de 2010

Ou tudo, ou nada...

Hoje está tudo melancolia. Solidão e melancolia. Nessa cidade tudo fica maior. E é disso que gosto. De me perder nessa imensidão, da imensidão, do tudo. Sempre fui tudo ou nada. Apesar de o nada me ferir com a sobra da falta, me agarrar no tudo me trás a felicidade dos momentos nos quais tive a oportunidade de viver assim.

Paixão? Minto pra mim mesma e digo que não, que não estou nessa. Logo depois, me consumo na contradição. Minha paixão, só minha. Como um cachorro com seu osso. A paixão nada mais é do que uma faca de um gume. Unilateral. Sem mais nem menos.

Ando tão insegura a ponto de ter medo de escrever. Porque me desnudo quando escrevo. Minhas palavras são o que sou. Existe algo mais explícito que se derramar entrelinhas? Dar a cara a tapa e gritar: essa sou eu! Hoje tenho essa estranha sensação de como se todas as páginas do meu diário fossem jogadas em praça pública. Tudo bem, pego página por página, coloco dentro do fichário e sigo meu caminho de volta pra casa.