sábado, 3 de abril de 2010

Types

Ouço muito as mulheres falando de si mesmas, ou de outras, que não sabem escolher homens. Ou aquela frasesinha escrota sobre ter o dedo podre pra homem. Há padrões específicos que nos agradam, mas, somos senhoras do nosso destino a ponto de achar que fazemos o relacionamento dar ou não certo?
Ok, then, acho que o Johnny Depp é o cara certo pra mim. Vou fazer de tudo pra ele perceber que sou a mulher da vida dele. Daí depois dele deixar a mulher e começarmos a namorar, casaremos e o meu amor será o bastante pras nós dois! Aí então, depois de um tempo, ele perceberá a incrível mulher que sou. Correto? Errado.
Não é porque você acha que um cara inteligente, que te faça rir, que te faça subir pelas paredes, que tenha um papo interessante, que te faça sentir a mulher mais linda e inteligente do mundo, ou melhor, a única mulher do mundo, que há alguma possibilidade dessa coisa evoluir pra algo mais concreto. Ok, ele te tratou assim hoje, mas amanhã ele vai estar no mesmo lugar que ele te levou com outra e falando as mesmas coisas. Daí então você percebe que o irresitível pra ele é apenas um sinônimo de mulheres que aceitam seu convite.
O que eu realmente acredito é em encontros. Não esse tipo que acabei de comentar. Encontros de idéias, de ânimos, de almas... Há tantas pessoas interessantes no mundo e, por que não as conheci ainda? Ok, tenho noção de tempo e espaço, mas é só pra dar mais fundamento a minha idéia.
Há tipos de caras que me despertam interesse e é o que me faz relacionar com eles, claro. Mas não é esse fator que vai garantir o sucesso ou fracasso de uma relação. Um relacionamento não é unilateral. Ambos os lados tem de lutar pra dar certo. Como dizem, infelizmente, o amor não basta. Muito menos as boas intenções.
Não adianta você conhecer aquele cara que você olha e pensa "Taí, teria filhos com ele!" se você não está no momento de realmente viver isso. Vice-versa. Aí o seu momento passa e o dele chega e aí, ele encontra outra que está no mesmo momento que ele. E você, fica mais uma vez com o ingresso na mão pra embarcar na tal roda gigante. Puts, puta roda gigante disputada! E eu que pensava que era uma coisa tão fora de moda...

Um comentário:

  1. Já vi várias garotas fazendo isso e até mesmo eu, me vejo nessa situação: as coitadinhas que não foram amadas de acordo, que não foram valorizadas. Sei lá, tem mesmo tanta importância um relacionamento "seguro", será que existe mesmo essa perfeição? A cada dia mais percebo que não, e o melhor, não precisamos disso pra viver, mas já internalizamos isso de tal maneira que é quase inevitável pularmos da roda gigante. Para mim chega. Acho que relacionamentos humanos não devem ser eternos, previsíveis e seguros, pois cada ser humano é por si só uma mudança em expansão. afff...eu to falando demais né...

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