sábado, 11 de dezembro de 2010

Tempus Fugit

Ando perdendo a noção de tempo. Não sei exatamente há quanto tempo moro aqui nesse estado. Há quanto tempo me senti em casa. Há quanto tempo me senti segura. A única coisa que tenho certeza é de que o tempo está passando depressa.
Tudo bem, não é uma descoberta particular, todos têm essa sensação ultimamente. Pode ser que a medida que ficamos mais velhos, tomamos consciência de que nosso tempo de vida está diminuindo dia-a-dia, minuto a minuto, segundo a segundo. Porque essa sensação de urgência é uma sensação adulta. Não me lembro de ter sido urgente quado criança e até hoje não conheci nenhuma assim.
Há meses tenho acordado muitíssimo cedo e ido dormir tarde. Há meses ando sempre correndo Há meses desejo que o dia tenha no mínmo 48h. Há meses luto por minha individualidade. Há meses não sei andar devagar. Inclusive, as vezes nem sei o por que corro tanto.
Há meses olho para o relógio e peço a gentileza para parar, para eu poder desfrutar com calma de cada momento, que eu possa ver cada detalhe da cidade com mais calma, para que eu possa degustar no lugar de engolir as refeição, para que eu possa viver e não correr.
Mas é claro que ele não me obedece e ajuda o tempo a fugir, correr. E nós, corremos atrás. Na vida profissional não existe meio de resolver as coisas com calma. Tudo tem que ser rápido. Mas, na vida pessoal, tenho lutado pra viver no lugar de correr. Porque são nos detalhes que encontramos a felicidade. E viver é uma felicidade, basta você olhar com calma o mundo.

domingo, 4 de julho de 2010

Since 04/07/87

Queria ter algo muito interessante pra postar no dia do meu aniversário. Tenho vários textos novos, outros nem tanto, mas sabe, acho que não há tanto o que comemorar, ou há sim, mas sem efusismo, nem nada. Quero serenidade, o equilíbrio, a amizade, o amor, as pessoas e momentos doces. E esses, acredito eu, são coisas que vêm de mancinho, devagar, sem fazer alarde. E assim, vou seguindo, 'porque o acaso é amigo do meu coração quando fala comigo e eu sei ouvir'. E por que não um FELIZ TODOS OS DIAS DE VIDA pra mim? Não custa nada...
P.S.: Vou deixar Secret Heart da Feist pra embalar esse post porque amo essa música.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Você tem um cigarro?

-Estou tentando parar de fumar.
-Eu também. Mas queria uma coisa nas mãos agora.
-Você tem uma coisa nas mãos agora.
-Eu?
-Eu.


(Quando Saturno encontrou Júpiter - Caio F.)

terça-feira, 15 de junho de 2010

I didn't rest, I didn't stop

"Ooo, I'll be the one who'll break my heart
I'll be the one to hope come
I know more than I knew before
I know more than I knew before
I didn't rest, I didn't stop
Did we fight, did we talk?"

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Estranhos íntimos

Depois de um ano sem se veem, ela manda um e-mail direto e cordial. O outro responde logo, mais direto ainda. Como se todos os dias e noites de trocas de juras eternas de amor não tivessem existido. Como se não tivessem se completado. Como se não tivessem existido diálogos silenciosos apenas com os olhares. Como se tudo o que se passou, fosse apenas sonho. Se não fossem as fotos, seria realmente difícil de acreditar que tudo aconteceu.
De alguma forma, ela se sente feliz por ter sido amada dessa maneira. Sente o fato de que não foi pra sempre. Mas foi amada de uma forma tão sincera e cúmplice, e quente, e completa, que prefere ter tido a oportunidade de ter um amor tão lindo em suas mãos, do que nunca ter sentido nada parecido. Mesmo que esse amor tenha escorrido entre seus dedos como areia. Mesmo assim, sorri quando lembra dos dias, dias tais que parecem tão distantes, como se fossem em outra vida, quando pára para fumar um cigarro na sacada, vendo do 7º andar o tráfego intenso de carros e pessoas lá embaixo.
De qualquer forma, a vida segue fácil para ela e para ele. A partir desses e-mails, a sentença é finalizada. Ela espera realmente que ele seja feliz, e, quem sabe um dia, amar e ser amada mais e mais. Se é que isso ainda seja possível.

domingo, 6 de junho de 2010

And so it is...


"And so it's.
Just like you said it would be.
Life goes easy on me,
Most of the time.
And so it's.
The shorter story:
No love, no glory,
No hero in her sky.
I can't take my mind...
Until I find somebody new."

domingo, 30 de maio de 2010

Pedi as contas

Cheguei a uma conclusão: resolvi sair da fila do amor. Não quero mais esperar, ou melhor, não quero contar com um sentimento que não tenho a garantia de que um dia ele chegará em minha vida.
Acho injusta a forma na qual os seres humanos são inseridos nesse mundo de amores-perfeitos-e-eternos. E se ele nunca chegar? E se a pessoa que eu amo incondicionalmente, e que ainda nem conheci, não me encontrar e vice-versa? Serei infeliz por estar incompleta? Serei amarga e maldizer o mundo? Não. Não é esse caminho que eu quero seguir. Não é essa vida que eu quero para mim.
Porque sozinhos viemos e sozinhos voltaremos para onde quer que tenhamos de ir depois da luz do fim do túnel. Sou completa por ser eu mesma, por viver a minha vida, por correr atrás dos meus objetivos, por querer vencer.
E como disse um dia meu querido Caio, companheiro de horas certas e incertas: Acordei sem ter quem amar, mas aí eu olhei no espelho e vi, pela primeira vez na vida, a única pessoa que pode realmente me fazer feliz.
É apenas uma questão de escolha. E a minha hoje é viver, sem esperar nada de ninguém além de mim mesma.

domingo, 2 de maio de 2010

I'm an extraordinary machine


I seem to you to seek a new disaster every day. You deem me due to clean my view and be at piece and lay. I mean to prove, I mean to move in my own way, and say: I've been getting along for long before you came into the play. If there was a better way to go then it would find me. I can't help it, the road just rolls out behind me. Be kind to me, or treat me mean. I'll make the most of it, I'm an extraordinary machine.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

What goes around, goes around

Nunca questionei as portas e janelas fechadas na cara, nem os tapas e socos e pontapés. Sempre sacodia a poeira, engolia o choro (ou chorava escondido), olhava pra frente e pensava: ainda não chegou a minha vez. AINDA. E a vida seguia, muitas vezes por muitos lados, escolhia algum, andava metade do caminho e voltava, seguia outro e algo me impedia de seguir a frente. E assim foi minha vida por muito tempo.
Mas sou água, e água se é impedida de seguir seu caminho, cria outro. E um atalho se fez na minha vida e aqui estou eu nesse novo. Tudo novo. E não vou ser modesta e dizer que não mereço tudo que está acontecendo. Sou merecedora sim. E sei que esse é só o começo do meu sucesso. Todos desacreditaram de mim, mas eu acreditei, e isso bastou. Não diria todos, mas os que eu esperava que acreditassem em mim, desacreditaram. E os que eu nunca pensei que acreditariam, acreditaram. E, pronto, me basta também seguir a minha vida por aqui e vocês por aí, porque eu aprendi a ser sozinha e não poder ter colo, nem ombro, nem palavra amiga na hora certa ou errada. Sou merecedora e ponto final.

Naquele dia no qual o deixei na rodoviária, não cogitei nenhuma possibilidade de deixá-lo de verdade, ou que dali a um ano eu estaria numa cidade totalmente diferente, convivendo com pessoas novas, sendo querida, correndo contra o tempo, me sentindo viva, trabalhando em uma multinacional, e, sem ele. E sem ninguém. E se quer saber, estou muito bem, obrigada.

Ele me ligou não faz muito tempo. Não vou negar que me senti mal depois da ligação. Mas não era amor reprimido, era mágoa reprimida. E só. Fui lembrar alguns dias depois que ele me ligou bem no dia do seu aniversário, olha só, irônico não? Mas o que vai, vai. E tudo o que eu tenho de fazer é agradecer a Deus, ao Universo, a tudo e a todos.

Obrigada, obrigada, obrigada!

domingo, 18 de abril de 2010

Sonhei com você

Essa noite sonhei com você. Eu não participava do sonho, era apenas uma expectadora. O que me doía muito e que, de certa forma, retratava a realidade. Porque apenas vejo sua vida passar, quadro por quadro, sem ao menos poder dizer o que penso daquele seu tênis feio ou daquela sua calça esquisita, mas, que fica tão linda em você.
Eu queria dizer pra você que sonhei com você, e que essa não foi a primeira vez. Mas isso faria você pensar que penso em você, o que não deixaria de ser verdade, mas dizem que eu assusto as pessoas com a minha intensidade, com a minha sede de viver, com a minha sede de amar. E tudo que eu menos quero é te assustar, porque gostei de você. E que, não sei por que, eu que sempre tão segura, tive medo de olhar nos teus olhos.
Não quis sonhar com você. Dei graças quando acordei. Mas num domingo, pra quê levantar às 8h? Voltei a dormir, e voltei a sonhar com você. Odeio ter que fugir dos meus pensamentos, porque sei que isso é em vão. Mas se nem nos meu sonhos você é meu, pra que dormir então?

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Eu te falei

"Si ella te habla así, con tantos rodeos, es para seducirte
y verte buscando el sentido de aquello que vos oirías displicentemente.
Si ella fuera directa, vos la rechazarías."

sábado, 3 de abril de 2010

Types

Ouço muito as mulheres falando de si mesmas, ou de outras, que não sabem escolher homens. Ou aquela frasesinha escrota sobre ter o dedo podre pra homem. Há padrões específicos que nos agradam, mas, somos senhoras do nosso destino a ponto de achar que fazemos o relacionamento dar ou não certo?
Ok, then, acho que o Johnny Depp é o cara certo pra mim. Vou fazer de tudo pra ele perceber que sou a mulher da vida dele. Daí depois dele deixar a mulher e começarmos a namorar, casaremos e o meu amor será o bastante pras nós dois! Aí então, depois de um tempo, ele perceberá a incrível mulher que sou. Correto? Errado.
Não é porque você acha que um cara inteligente, que te faça rir, que te faça subir pelas paredes, que tenha um papo interessante, que te faça sentir a mulher mais linda e inteligente do mundo, ou melhor, a única mulher do mundo, que há alguma possibilidade dessa coisa evoluir pra algo mais concreto. Ok, ele te tratou assim hoje, mas amanhã ele vai estar no mesmo lugar que ele te levou com outra e falando as mesmas coisas. Daí então você percebe que o irresitível pra ele é apenas um sinônimo de mulheres que aceitam seu convite.
O que eu realmente acredito é em encontros. Não esse tipo que acabei de comentar. Encontros de idéias, de ânimos, de almas... Há tantas pessoas interessantes no mundo e, por que não as conheci ainda? Ok, tenho noção de tempo e espaço, mas é só pra dar mais fundamento a minha idéia.
Há tipos de caras que me despertam interesse e é o que me faz relacionar com eles, claro. Mas não é esse fator que vai garantir o sucesso ou fracasso de uma relação. Um relacionamento não é unilateral. Ambos os lados tem de lutar pra dar certo. Como dizem, infelizmente, o amor não basta. Muito menos as boas intenções.
Não adianta você conhecer aquele cara que você olha e pensa "Taí, teria filhos com ele!" se você não está no momento de realmente viver isso. Vice-versa. Aí o seu momento passa e o dele chega e aí, ele encontra outra que está no mesmo momento que ele. E você, fica mais uma vez com o ingresso na mão pra embarcar na tal roda gigante. Puts, puta roda gigante disputada! E eu que pensava que era uma coisa tão fora de moda...

Possibilidades

Essa coisa de relacionamento é meio complicada. Fico sempre me perguntando até onde posso ir, o que posso falar, quando devo dar. Acho que o medo de errar é tão grande que acabo me privando de muitas coisas na vida. Errar é humano e é assim que a gente aprende. Mas eu não gosto de errar, com licença?
Existem vários estereótipos à la carte que as mulheres podem seguir. Como a inteligente frígida, ou a patricinha virgem, ou a patricinha puta, ou a inteligente sexy, ou a moderninha bissexual, ou a largadona, ou a que se diz moderninha e faz de tudo pra agradar o parceiro na cama e que acaba esquecendo de se agradar... Posso ficar dias escrevendo sobre esses papéis, mas o que eu quero dizer é que, sinceramente, eu quero que o cara que não me aceite do jeito que eu sou vá pra puta que o pariu.
Porque se a gente não dá no primeiro encontro: tá se fazendo de difícil. Se a gente dá no primeiro encontro: é fácil. Se a gente gosta de sexo: é puta com Doutorado em Berlin. OK, cambada, eu sempre esqueço que mulher não pode ter desejo e tem que viver na inércia até o homem dar o primeiro passo, não? Não é, não! E se for pra pagar de puta só porque eu gosto de sexo e acho que esse assunto não é tabu, ok then, I'm a bitch, babe!
E na verdade, não acho que relacionamentos tenham um manual para se seguir. Estamos falando de pessoas, que já são complicadas por si só, imaginem juntas! Há particularidades que só os dois vão ter conhecimento. Posso ter certas características que vão se transpor em um relacionamento e no outro não. Como disse, estamos falando de pessoas. De sentimentos.
Sou impulsiva e se me sinto segura, me jogo de cabeça. Acho melhor pensar que tive dias felizes do que nunca ter dado a oportunidade da felicidade entrar na minha casa e tomar um café demorado comigo. Apesar de que, quando ela vai embora, demoro semanas pra me levantar. Mas sempre me levanto, melhor e mais forte, com os olhos no horizonte e com o coração cheio de esperanças. E sim, vou continuar a viver intensamente cada dia da minha vida e me entregar a cada possibilidade de amor... vai que um dia eu acerto?

terça-feira, 30 de março de 2010

Far away

Far away
The ship is taken me far away
Far away from the memories
Of the people who care if I live or die

sexta-feira, 26 de março de 2010

Carta pra mommy

A saudade dói e pesa tanto que é praticamente possível tocá-la. Queria tanto, mas tanto que o caminho pro meu sucesso fosse mais prático e...perto de você. Ou que, eu não tivesse cometido tantos erros pra eu conseguir me tocar pra o que eu nasci. Sempre fui mais de escrever a falar. Mas hoje sei que esse é o caminho para o meu sucesso. E quem sabe de pontes aereas de São Paulo a Montes Claros pra você e pra mim. De viagens que nós duas poderemos fazer. Mas não quero falar do futuro. Quero falar do presente que se prende a você.

Sinto tanto sua falta! Sinto tanta saudade das nossas conversas, dos desabafos, das lágrimas, dos risos, dos seus gritos e eu em pânico por causa dos seus gritos! E eu pedindo pra você falar baixo, mas gritando e você gritando mais ainda, e eu em pânico...e tudo vira uma bola de neve. Sinto falta de sentar ao seu lado em silêncio, sabendo que tá tudo bem, porque você está lá por mim e eu lá por você. Sinto falta de cuidar de você. Sinto falta. Sinto. Falta.

E tudo isso, feito com amor. O mais profundo amor. O mais puro amor. O mais lindo amor. Choro igual um bebê praticamente todas as noites querendo o teu colo e com saudades do teu cheiro. Choro por tudo que eu já podia ser pra você e do que eu quero ser pra você. E essa tristeza de saudade mista de amor me impulsiona ainda mais pra vencer.

E, choro de alegria também, porque se existe algo que eu tenho orgulho nesse mundo, é ser tua filha. É ser estupidamente parecida com você. Não como a Ana Clara, mas sei que quando me olho no espelho, vejo você. E isso me dá uma alegria TÃO grande! Que você nem imagina.

Sabe mamãe, penso em você sempre. E esse meu jeito meio ausente, meio calado, meio apático, não é de propósito. Queria estar mais perto e queria não sentir vergonha em pedir colo, ou abraço, ou carinho, ou falar eu te amo. E a verdade é que sou o ser mais carente do mundo e queria sempre você pertinho de mim. Me dando carinho, colo, deixando eu mexer nos teus cabelos, sentir teu perfume, e te dizer todo santo minuto que eu te amo mais que minha vida e que tenho um puta orgulho de ser a tua filha.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Minha cota de caridade

Sabe, o que eu senti por você chegou a ser amor. Eu realmente pensei que seria você. Mesmo sabendo, lá no fundo que podia não dar certo. Já que eu era sua pessoa substituta e você o meu substituto. Essa coisa de pessoa substituta é daquele filme, sabe qual? Não né, você nunca gostou das coisas que eu gosto. Nem eu das coisas que você gosta. Era algo meio sem noção, nós dois namorando.
Você lembra daquele outro dia em que você foi me buscar pra ir numa festa e estava bêbado com a boca cheia de brilho? Acho que minha vida estaria diferente agora se eu tivesse te dito pra ir embora e nunca mais me procurar. Mas, pra quê, né, eu não gostava de você e você também não gostava de mim mas éramos substitutos. Nem liguei porque quando eu voltasse pra BH isso seria apenas uma lembrança meio turva das minhas férias.

Acho que tudo ficou sem rumo quando começamos a namorar. Foi um erro? Não sei. Vai ver que essa tentativa (minha) desesperada de você ser O Cara foi errada. Olha que lindo, ela está com alguém que nunca namoraria. Olha que santa. Chego a pensar que esse relacionamento se fez pra eu aumentar o meu ego. Eu não ficaria sozinha e você passearia com a garota nova na cidade. Puta mão na roda! No fundo, bem lá no fundo, eu sabia. A gente sempre sabe. Sempre.

Mas teve um momento que eu realmente acreditei em nós dois. Acho que foi no mesmo momento que você se cansou e foi covarde o bastante em continuar com essa palhaçada. Eu tinha acabado de chegar na cidade e estava com você. Só com você. Você não podia me deixar livre e deixar eu ir pra cama com aquele cara do Civic, ou com aquele empresário, ou com aquele lindo e louco parente do prefeito.

Tudo mudou naquela maldita festa, naquele maldito lugar, com aquelas malditas
pessoas. E eu, antes tão centrada, me tornei maldita e impulsiva. E falei coisas que nunca imaginei falar e fiz coisas que nunca imaginei fazer. Sabe, por isso falo que a gente não se conhece. Tomo essa experiência como exemplo quando vou falar sobre autoconhecimento. Você é um exemplo do que não devo seguir. Do que não deu certo. Do canalha dissimulado que tem medo de ficar sozinho.
E você me apresentou pra todas as qua você ficou. E eu fiquei amiga de todas as que você ficou . E elas se tornaram minhas amigas e você se fudeu. Rá! Mas mesmo assim me senti humilhada. E independente disso, não guardo mágoas, porque você é tudo que eu não quero pra minha vida. Você foi uma caridade. Minha cota de caridade com malandros que não querem crescer na vida.
E pra provar pra mim que eu era capaz e mostrar pra você que eu era melhor, eu dei praquele cara do Civic, e praquele empresário e praquele lindo e louco parente do prefeito.
E, mesmo não guardando mágoas, você é o tipo de pessoa que eu não quero no meu convívio. E, sendo senhora da minha vida, tenho o direito de escolher quem eu quero ou não ao meu lado. Entende? Depois desse tempo, olho pra sua vida e constato que você está da mesma forma. Você se contenta com seu Ensino Médio e com o seu salário mínimo. Eu não me contento porque quero fazer parte dos que deram-certo-na-vida e sei que o céu é o limite. Minha vida não se resume a duas cidades de interior. Minha vida se resume em volta ao mundo. Tá vendo, a gente nunca ia dar certo mesmo. Mas sim, o que eu senti por você chegou a ser amor.

terça-feira, 23 de março de 2010

O tempo que já foi exato...

Mais um dia com o coração cheio de expectativas e com os braços cansados de tanto tentar abraçar o mundo. Sei que é em vão, mas, vai que um dia eu consigo? Minha vida toda lutei contra todos e principalmente contra a minha mente. Todo santo dia ao abrir os olhos repito como um mantra: Eu sou capaz. Eu posso. Eu consigo. Stay away pessimismo.
Sou uma pessimista. Olha só, mas não parece! Mas, sim, sou pessimista. Minha diferença está no não tentar ser pessimista 24h por dia e conseguir ver as expecativas. Olha ela de novo: expectativa. Não sei qual é o momento que ela deixa de ser essa coisa legal que nos faz crescer e passa a ser essa coisa chata que nos dá esse friozinho na barriga e a taquicardia. Mas acontece. Sempre.
Sempre tive paciência pra tudo. Sempre pensei muito antes de abrir a boca. Melhor ficar calada do que se passar por idiota, né? Sempre repeti mentalmente o que minha mãe me diz: tudo tem seu tempo.
Ok, e o meu tempo? Quando vai chegar, moço? Percebi que meus vinte e poucos anos não são grande coisa, mas também não são tão poucos assim. O tempo que parece tão exato quando somos mais jovens não está mais aqui. E começo a ter a mesma pressa na qual esse tempo marcha.
Nunca fui exemplo de porra nenhuma nessa vida. Só quero vencer e ser feliz. Mas olha, que coisa mais capitalista e individual. Sim, sou essa sim. Cansei de tentar ser politicamente correta só pra evitar confusões. Eu estou a procura de todas as cofusões possíves! Quero gritar pro mundo que estou pra briga e que o sucesso é meu e ninguém tasca!
Porque o tempo que eu tinha certeza que estava em minhas mãos, não existe mais. Porque a calma que eu tinha por saber que o mundo sempre vai estar no mesmo lugar no amanhecer, não existe mais. E tudo que eu quero é comprar o ingresso praquela roda gigante que todos que deram-certo-na-vida estão. Tem lugar pra mais uma, moço? Não, melhor cabine dupla, por favor, vai que o meu amor chegue numa volta dessas.

domingo, 21 de março de 2010

Se eu peco...

Mommy e sua sutileza

Enquanto isso, no orkut:

Minha filha, cadê você que sumiu?! Não mandou mais notícias nem nada. Manda notícias pelo amor de Deus porque senão eu morro. É sério! E por falar em morrer, sabe aquele cara*? O pai daquela sua amiga*! Pois é, morreu.
Dá sinal de vida, tá? Te amo! Beijos!

*Acho melhor poupar nomes.

National Geographic? No way!

- Que foi?! O que você quer?
- Ai, desculpa, mas tou com medo de ficar sozinha.
- Mas medo por que, gente? Você nem viu filme de terror!
- Não sei. Tou com medo. Ah, vi sim! Na sexta! Estava vendo aquele programa de assombrações na Discovery. Tinha um menininho endiabrado, que olha, morri de medo.
- Mas POR QUE você viu?
- Não tinha nada menos pior na TV. Daí, deixei lá.
- Você não regula. É sério.
- Meu, tem National Geographic!
- Ah, não, National Geographic não! Os bichos tem a vida sexual melhor do que a minha. Portando, não. Muita judiação.
- HAHAHAHA, louca. Você é louca!
- Ah, colocasse na Cartoon. Passa Picapau, Tom & Jerry. Eu sempre assisto, sabia?
- Eu sei, mas não tava passando. E desenho por desenho, prefiro Family Guy.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Já vou, será?

Eu quero ver o mundo.

Eu sei, não é esse lá.

Por onde andar?

Eu começo por onde a estrada vai.

E nao culpo a cidade, o pai.

Vou lá, andar.

E o que eu vou ver? Eu sei lá!

Não faz disso esse drama, essa dor.
É que a sorte é preciso tirar pra ter.
Perigo é eu me esconder em você.
E quando eu vou voltar, quem vai saber

se alguem numa curva me convidar,
eu vou lá, que andar é reconhecer, olhar.

Eu preciso andar um caminho só.
Vou buscar alguém, que eu nem sei quem sou.

Eu escrevo e te conto o que eu vi.
E me mostro de lá pra você.
Guarde um sonho bom pra mim.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Sabe a garota do copo de água?



- Sabe a garota do copo de água?
- Sei.
- Se parece distante, talvez seja porque está pensando em alguém.
- Em alguém do quadro?
- Não, um garoto com quem cruzou em algum lugar, e sentiu que eram parecidos.
- Em outros termos, prefere imaginar uma relação com alguém ausente que criar laços com os que estão presentes.
- Ao contrário, talvez tente arrumar a bagunça da vida dos outros.
- E ela? E a bagunça na vida dela? Quem vai pôr ordem?

Cena e trecho: Le fabuleux destin d'Amelie Poulain

Quadro: Le déjeuner des canotiers (1881) - Pierre Auguste Renoir


sexta-feira, 12 de março de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

1:48 am

Quase duas da manhã e a lembrança chega de mansinho pra me pregar peça... Tenho que acordar cedo, mas ainda busco o que eu mesma nem sei o que é. Vontade de ouvir alguma música, mas está tarde, todos dormem e meu fone foi levado por algum duende filho da puta. Fico assim, querendo, buscando, correndo atrás de tudo mas acho que, na verdade, quero achar a mim. Vou fumar mais um cigarro, escovar novamente os dentes, deitar e me obrigar a dormir. Bonsoir!

sobre a espera no banco

Cheguei ao banco e tinha uma menina parada na porta giratória com um colete azul ridículo que a fazia parecer 3x menor do que é. Pedi informação e ela me mandou pra outra menina com o mesmo colete que me mandou entrar numa fila e repetir pela 3ª vez o que eu tinha dito pra elas.

O senhor me perguntou se alguém já tinha me dito sobre minha semelhança com a Angelina Jolie. Ri alto do comentário, o que fez todas as pessoas olharem pra mim, porque não sei rir socialmente. Ele disse que sim, que minha boca parecia com a dela, o que me fez questionar o porque dele não me dizer diretamente que minha boca parecia com a da Angelina, mas não disse. Ele disse que era pra eu pegar a senha e esperar eu ser chamada. Senha 088.

Tenho pânico de portas giratórias de banco. Estou sempre preparada pro alarme soar, a porta travar, todos do banco olharem para mim e eu ter que voltar desajeitadamente pra colocar meus pertences naquela portinha mágica. O que me faria passar mais vergonha ainda porque minhas bolsas são sempre uma confusão. Até achar o que travou a porta seria um custo. Mas a porta não travou.

Entrei e procurei uma cadeira mais segura pra sentar. Leia-se: sem ninguém ao lado. Mas não achei. Sentei ao lado de uma loira que estava lendo uma revista com a Beyoncé na capa. Logo me arrependi de não ter levado o livro que estou lendo, porque tinha apenas um cara desajeitado e lento atendendo toda aquela gente. Ele tinha um maxilar maravilhoso envolto por uma barba por fazer. Mas a camisa que ele usava era de um laranja tão horroroso, que interrompi imediatamente minha leitura do macho alfa.

Ah, a impaciência da espera. Comecei a olhar pra todos os lados. Sacodir a perna. Abrir a bolsa procurando não sei o que, olhar as unhas e me martirizar mais uma vez sobre o livro que eu tinha esquecido em casa.

Um homem que estava uma cadeira depois da minha, começou a reclamar sobre a espera. Olhei pra ele e constatei: gay. Já gostei, porque está pra existir alguém que goste mais de bibas do que eu. Relaxei e comecei a conversar com ele.

Em 10 minutos de conversa já eramos amigos de infância. Eu contei sobre minha mudança pra capital e ele sobre a filha que tinha e que estava indo embora pra Minas. Quase uma história inversa, porém eu não tenho filha, e não sou gay. Ele me deu uma balinha macia, que eu aceitei de imediato e só lembrei sobre não-aceitar-balas-de-estranhos quando cheguei em casa e fui jogar o papel de bala fora.

A senha dele era 086, mas ele estava lendo 680. Quase perdeu a vez. A senha dele foi chamada. A minha não muito depois. Mudei meu endereço no sistema. Fiz meu cartão cidadão. Agradeci a educação do senhor que me atendeu e voltei pra casa. Sem antes passar na floricultura e comprar um vaso de flores. Flores tais que, de acordo com minha amiga, são pra levar pra cemitério. Mas deixa, é flor, é viva e deixou o apartamento mais delicado.

terça-feira, 9 de março de 2010

18/02/08

Os dias e as noites em BH estão cada vez mais lindos. Não sei exatamente se é pelo fato de estarem realmente lindos, ou, se é pelo meu estado de espírito. Dias lindos! Sol forte, céu de brigadeiro... Noites perfeitas, a lua maravilhosa imponente no céu e as poucas estrelas que são possíveis de se ver. Me recuso a dormir enquanto a lua não se vai no horizonte.

Há dias o tempo não fica nublado. Sempre amei esses dias. Sempre achei que caracterizam um pouco a minha personalidade. Há quem diga que são dias feios, mas me encontro particularmente neles. Independente disso, estou feliz pelos dias que se passaram, que se passam e que passarão, amém. Minhas noites estão sendo embaladas, principalmente, ao som de Fiona Apple, Cat Power, Amy Winehouse, Yann Tiersen e claro, Bob Dylan.

Hoje, sábado 15 de fevereiro, fui obrigada a comprar uma garrafa de vinho barato para me acompanhar pela noite afora. Estou bem sim. Muito, aliás. Olho no espelho e começo a enxergar a Tábatha que sempre quis ser. Ok, claro que tem isso ou aquilo (como aqueles 3kg que sempre quero peder, por exemplo) que sempre achamos que podemos melhorar. Mas isso já não me faz perder a cabeça. Porque to-do-mun-do é assim.

Sim, estou feliz e serei ainda muito mais, amem. Este aqui é o meu lugar e é onde eu queria estar. Tenho o mundo a fora para descobrir e tudo me indica que o conquistarei com a força da minha vontade. Sou quem sou e faço o que quero. Como é bom ter as palavras como companhia. Minhas? Melhor ainda!!!

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Depois disso passei por outras duas cidades e agora me encontro em São Paulo. E, o que eu tenho certeza é de que eu não tenho certeza de nada.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Diga não aos covardes

Intenções soltas e desejos desconexos. Esse mistério todo é uma violência contra a minha inteligência. Sejamos diretos para não sermos idiotas: eu te quero. Você me quer? Não sabe? Ah, então vá pra puta que te pariu. (E vá ser vago na casa da sua mãe porque embaixo da sua manga eu não fico mais!)
Seja inteligente, faça jus à espécie, seja Sapiens. Perceba o sinal verde, ultrapasse. Eu não sou morna e, se você não quiser se queimar, morra na temperatura do vômito. E bem longe de mim.
Eu ainda quero muito. Quero as três da manhã de um sábado e não as sete da tarde de uma quarta. Vamos viver uma história de verdade ou vou ter que te mandar pastar com outras vaquinhas?
A sorte é sua de ser amado por mim e eu quero agora, ontem, semana passada. Amanhã não sei mais das minhas prioridades: posso querer dormir com pijama de criança até meio-dia, pagar 500 reais numa saia amarela, comer bicho-de-pé no Amor aos Pedaços ou quem sabe dar para o seu chefe em cima da mesa dele.
É assim que vivo, masturbando minha mente de sonhos para tentar sugar alguma realização. É assim que vivo: me fodendo. Calma, raciocínio e estratégia são dons de amor que pára para racionalizar. Amor que é amor não pára, não tem intervalo, atropela.
Não caio na mesma vala de quem empurra a vida porque ela me empurra. Ela faz com que eu me jogue em cima de você, nem que seja para te espantar. Melhor te ver correndo pra longe do que empacado em minha vida.

Tati Bernardi

quarta-feira, 3 de março de 2010

Ou tudo, ou nada...

Hoje está tudo melancolia. Solidão e melancolia. Nessa cidade tudo fica maior. E é disso que gosto. De me perder nessa imensidão, da imensidão, do tudo. Sempre fui tudo ou nada. Apesar de o nada me ferir com a sobra da falta, me agarrar no tudo me trás a felicidade dos momentos nos quais tive a oportunidade de viver assim.

Paixão? Minto pra mim mesma e digo que não, que não estou nessa. Logo depois, me consumo na contradição. Minha paixão, só minha. Como um cachorro com seu osso. A paixão nada mais é do que uma faca de um gume. Unilateral. Sem mais nem menos.

Ando tão insegura a ponto de ter medo de escrever. Porque me desnudo quando escrevo. Minhas palavras são o que sou. Existe algo mais explícito que se derramar entrelinhas? Dar a cara a tapa e gritar: essa sou eu! Hoje tenho essa estranha sensação de como se todas as páginas do meu diário fossem jogadas em praça pública. Tudo bem, pego página por página, coloco dentro do fichário e sigo meu caminho de volta pra casa.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

What it is about men?

Não sou adepta de cantadas. Cantada é uma coisa tão pornochanchada! “O que um bombomzinho está fazendo fora da caixa?” , “Não sabia que boneca andava!” , “Sou louco pra colocar minha máquina pra andar nessas curvas!” , “Com um PF desse nunca mais compro marmita!”. Uma vez em Guarapari, um gentleman teve a pachorra de me dizer a bela frase: Hum, gostosa, te gozo todinha! Isso me dá nojo. Repulsa!

Come on, guys! Qual a finalidade, além de parecer um completo idiota, quando você olha pra uma mulher e diz: Que bitela! Ou ainda a clássica: Que cavala, heim? Qual das opções abaixo vocês acham que a mulher vai fazer:

  1. Oi, gostoso, let’s take a ride! ;D
  2. Hum, amo homens que me tratam como um pedaço de picanha, vemnimim!
  3. What a asshole!
  4. Vai tomar no centro do olho do seu cu, seu idiota!
  5. Nada, sou um idiota 25h por dia e faço isso pra não perder o costume.
  6. N.D.A

E o assobio? Vocês realmente já pegaram alguma mulher assobiando pra ela? Juro que tenho vontade de perguntar pra qualquer panaca que assobia pra mim isso: “Hey, você já conseguiu conquistar alguém com um fiu-fiu?!” Juro, me sinto uma cachorra. Juro, me sinto um pedaço de peça bovina quando algum espertão me chama de “filé”. Anyway, se for isso que vocês querem, parabéns, guys, vocês conseguiram! (e conseguem, porque né...)

E quando os garanhões passam de carro e piscam os faróis? Vocês querem que eu pisque os MEUS faróis também? Só pode! Porque, meus caros, isso é ridículo. Juvenil. Tal como buzinar. Se tem uma coisa que eu tenho ódio, essa coisa é buzina.

A seguinte situação não acontece só em Bragança Paulista, mas ela vem acontecendo seguidas vezes nas ruas da Cidade da Linguiça. Por algum acaso ando com uma placa pedindo carona, ou levanto meu dedo polegar balançando minha perna enquanto levanto faceiramente minha saia? Não, não faço nada disso. Mas, vocês homens, realmente acham que eu (ou qualquer mulher em sã consciência) vou aceitar uma carona de uma pessoa que nunca vi na vida? Nope, sweeties, não aceitarei. Mesmo que você seja o homem mais lindo que já vi na vida. Mesmo que você seja o Jhonny Depp (ok, exceção aceita!). Mesmo que minha vida sentimental e sexual esteja mais parada que praça de cidade de interior. Camaradas, não é mais fácil pedir o número do telefone? Ou o e-mail? Ou o Twitter? Não, o mais fácil é se passar por um asshole, não é mesmo?

Ah, as baladas! O que custa entender, XY, que a mulher NÃO GOSTA de caras que pegam pelo braço, apertam a cintura, puxam o cabelo e tentam beijar a força! Um spray gostoso de pimenta na fuça resolveria, mas, como é proibido no Brasil, só resta ensinar por repetição, igual cachorro: Não façam isso, queridos! Isso é feio. Isso é covarde. Isso é asqueroso. Isso dá vontade de vomitar. Ok?

Fica a dica:

Não peguem. Não puxem. Não bolinem. Não ofendam. CONQUISTEM! Porque mesmo a mais cachorra das mulheres, gosta de se sentir respeitada. E respeito é tudo! ;)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

My Sister's Keeper


Há tempos não assistia um filme que me fizesse chorar de soluçar até a cabeça doer. Desde roteiro à trilha sonora: lindo. O que seríamos sem o nosso direito de escolha? O filme contorna esse direito. O que uma mãe pode fazer por um filho. O que os outros filhos sofrem sem a atenção dada à irmã doente. A culpa que a irmã doente sente e relação a isso. A única oportunidade de amar e ser amada. E, o que mais me tocou, o amor que os irmãos sentem entre si.
Isso não é uma crítica, é apenas um lembrete pra mim mesma de: amar, aproveitar todos os momentos, se dar, amar, amar, amar.
"Let it go."

domingo, 10 de janeiro de 2010

Hard


Françoise Hardy. Foto de 1963 em Paris por Stephane Richter. Nasceu em 44. Tem uma das vozes mais doces que já ouvi. Sempre que a ouço me transporto para a Paris sessentista. Sentada num café, lendo um livro, fumando um cigarro e tomando um vinho. Sozinha. Se tem alguém que envelheceu tão bem quanto ela, desconheço. Quero envelhecer suave e delicadamente como ela. Só não deixaria os cabelos brancos. De resto, é isso aí.

About nothing

Fico entre o word e o caderno. Tenho que me reacostumar com o blog. Preciso continuar meu livro, mas cadê inspiração? Sabe, odeio desperdiçar dias. Me obriguei a dormir 6h da manhã. Acordei às 9h. Sonhei com algo familiar, mas não consigo lembrar. Mas tenho certeza que se conseguisse lembrar, isso me traria alguma paz. Coisa tal que há muito não sinto. Tinha uma lista de coisas pra fazer. Já são quase 20h e não fiz 1/3 do que tinha me prometido. Domingo é desculpa pra tudo. É sempre assim. Vivo a vida me cabulando. Meus livros estão todos jogados pela mesa. Mas os deixo assim pra facilitar minhas buscas. My Sister's Keeper pra assistir e Memórias de uma Gueixa pra ler: pre-gui-ça.
Vou ali procurar minha inspiração.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

du vi do


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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Happy New Year!


Não sou o tipo de pessoa que faça planos, mas alguns são inevitáveis na virada do ano. Vamos lá:
  • Continuar a faculdade.
  • Ser mais tolerante.
  • Estudar pra concursos públicos.
  • Ler mais e mais.
  • Ir mais ao cinema. (ou à locadora. ou google. ou 4shared.)
  • Entender que não são todos que entendem ironia.
  • Utilizar melhor meu mau humor. (escrevendo, por exemplo)
  • Desfrutar sempre dos momentos de solidão. (opcionais ou não)
  • Tomar porres memoráveis e falar que nunca mais vou beber.
  • Voltar a correr todos os dias.
  • Falar EU TE AMO pra todos que são especiais ao ponto de merecerem ouvir isso.
  • Continuar a viver a vida no meu ritmo.
  • Dançar com os olhos fechados e cantar alto aquela música favorita.
  • Manter mais contato com as pessoas que amo.
  • E, na dúvida, como diria o Caio, seguir aquele caminho que tenha mais coração. :)

Vou parar por aqui porque, se não, escrevo um testamento.

Um Feliz Ano Novo cheio de realizações!


:)